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terça-feira, 26 de abril de 2011

"Hush Hush" - Becca Fitzpatrick


Aqui a miúda atrasada (--‘) finalmente chegou a um consenso: é ler ou não ler. Este título está há anos (literalmente) na minha lista de leitura. Eu deveria ser a única pessoa no mundo que nunca o havia lido. Até há uns dias atrás. Digam agora quem é a atrasadinha.

Tinha acabado de ler “Evermore” e ainda tinha aquele gosto azedo na boca. A sério, não havia nada mais parecido com “Fallen” como aquilo! Mas, se não fosse esse pessoal da Internet a escrever que “Hush Hush” é dos melhores livros que andam por aí, eu nem poria os olhos nele.

Mas agora eu vou exclamar: É SIM SENHOR!

Não me arrependi um segundo que fosse da minha escolha. “Hush Hush” é um fantástico romance que deixa o leitor a salivar da boca logo no primeiro capítulo. Eu ainda estou siderada, e apesar de ter a sequela mesmo à mão, vou adiar a leitura para conseguir engolir todos aqueles diálogos, descrições e narrativas. Mas eu não sei se aguentar até Maio é possível…

Nora conhece Patch na aula de biologia. Mas afinal o que este rapaz tinha de especial? Nada, para além do facto de ser um anjo caído à espera de uma chance de recuperar as suas asas. Mas ela só se apercebe disso quando descobre que é parte do plano. E que existe um assassino em cada esquina à espera de lhe colocar as mãos em cima.

Okay, acho que estou a perceber a situação: é difícil, se não mesmo impossível resumir um livro de que eu gostei. Gezz, eu não gosto de andar para aí a mandar spoilers, mas já metade do mundo civilizado deve ter lido isto. Mesmo assim…

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Evemore" - Alison Noel

Não sei como vou começar isto… Ajuda?

Fiquei assustada de começar a primeira página porque o resumo assemelhava-se demasiado com “Fallen”. Arrepios…

Mas foi um bocado (muito pequenino) diferente. Tinha pontos em que o enredo parecia querer cair pois a escritora parecia já não saber como continuar, para além do facto de ela não explorar da forma certa os sentimentos dos personagens. Foi uma coisa mais do tipo “só-conto-o-que-vejo”.

Ou seja, começou bem e tinha tudo para dar certo, mais o final começou a descarrilar…

Ever perdeu a família num trágico acidente rodoviário, ficando para além dos traumas físicos, um grave problema psicológico: ela pode ler os pensamentos dos outros e descobrir a história de cada um apenas com o toque.

Na sua escola ela é uma aberração, apesar de já ter sido popular no passado. Apenas tem dois amigos, mas eles também são diferenciados da nata escolar.

Até que conhece Damen, um rapaz atraente que a faz sentir noutro mundo. Mas também ele tem um segredo escondido, bem lá no fundo do seu ser… 

A história é contada tendo como plano de fundo o dia do acidente e as consecutivas visitas da irmã mais nova de Ever, Riley, esta morta naquele momento fatídico. 

E assim Ever tem de decidir o que fazer: deixar Riley seguir a sua vida num outro mundo ou ser ela própria a deixar-se perder nos ombros do homem dos seus sonhos.

Eu vou continuar a ler a série, mas não prometo que melhore… vamos lá ter expectativas…

"Chocolate (Chocolat)" - Joanne Harris

Após ler só boas críticas a favor deste romance, acho que vou fazer-me de diferente e dizer que não foi assim tão especial.

Vianne, mãe solteira, instala-se numa pequena aldeia no sul de França e abre uma chocolateira. Na altura, são muitas as atenções chamadas para a pequena loja, umas melhores que outras. Mas o tirano pároco da aldeia, … quer que Vianne e a pequena filha, Anouk, saiam da cidade pois acha que estão a perturbar a serenidade e a espiritualidade dos seus habitantes.

Desde cedo que Vianne está habituada a nunca andar mais que um ano no mesmo local. Fugia de cidade em cidade com a mãe, tentando não dar de caras com o inimigo, o dito “Homem de Preto”. Durante muitos momentos da história são descritos inúmeros rituais pagãos, e são estes argumentos que querem expulsar Vianne da pequena aldeia.

Como eu não gosto de romances lentos, este livro não foi feito para mim. Ao todo são duzentas e cinquentas páginas, e são precisas duzentas para que aconteça algo de interessante. O longo início a que o leitor está sujeito apenas conta a abertura da loja e a vida da pequena cidade e dos clientes habituais da chocolateira.

Não sei se foi o facto da minha mente ainda só apreciar um certo género literário que vai logo ao assunto. Livros que têm páginas apenas para encher não, obrigada.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Kiki Strike na Cidade das Sombras (Kiki Strike inside the Shadow City) - Kirsten Miller

Ok, o pessoal que me conhece sabe muito bem que o meu género literário é, digamos, coisas mais pesadas que livros para adolescentes.

Mas este foi uma pouquinho diferente. Em primeiro lugar, eu fui obrigada a lê-lo para a aula de Português. Ao fim e ao cabo, não serviu de nada pois não cheguei a apresentá-lo (para dizer a verdade, eu resmunguei com o professor por não nos deixar apresentar o livro ao nosso gosto. O que tínhamos para escolher eram deste tipo e inferiores. Que mau…).

Ananka Fishbein descobre uma entrada para uma cidade subterrânea ao pé da sua casa. A partir daí, e com muita investigação, descobre que esse misterioso lugar era um túnel utilizado havia muitos séculos por piratas e contrabandistas.
Conhece Kiki Strike, uma espia. Com ajuda desta, criam um grupo com mais quatro raparigas para proteger a dita cidade clandestina.

A história é cortada em duas partes, separadas pelo desaparecimento de Kiki Strike. Quando esta reaparece, a cidade corre novamente perigo. Desta vez, terroristas tentam conquistar a cidade de Nova Iorque a partir dali.

A história não é propriamente cativante, principalmente para quem, como eu, aprecia livros um pouco mais adultos. Infelizmente, aqui em Portugal, estes são o género de livros predominantes, especialmente para crianças e jovens. E é também para verem que se estes tivessem acesso a livros como “A cidade de ossos” (Adorei!), a leitura tornar-se-ia um ponto essencial à vida. Eu sei isto porque são raras as pessoas que conheço que gostem verdadeiramente de ler. É triste…

domingo, 10 de abril de 2011

"A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fosforo (Flickan som lekte med elden)" - Stieg Larsson

Eu estava ansiosa para ler este livro, após as boas recomendações que havia lido sobre ele, apesar de alguns altos e baixos em relação ao primeiro, “Os homens que odeiam as mulheres”.

Felizmente, ao contrário do anterior, este foi direto ao assunto. A leitura começou rápida mas, infelizmente, tive que dar uma pausa de uma semana devido ao fato de a minha pessoa ter entrado num bailinho de Carnaval cá na ilha! Mas isso não vem agora à conversa.

Lisbeth Salander tirou umas férias de um ano e viajou pelo mundo. Nada mudou; a não ser o fato de ter três mil milhões de coroas suecas e de cerca de toda a Suécia estar à sua procura por ser a única suspeita do assassinato de Dag Svensson e Mia Bergman, um casal empenhado numa estratégia para terminar com o tráfico de mulheres.

Enquanto isso, “Todo o Mal” aparece. Quem é este? Bem, é alguém do passado de Lisbeth, que é de fato o responsável pela chamada “insanidade” dela.

Ela tem de recorrer às suas habilidades tecnológicas para conseguir esconder-se da polícia e do pior pesadelo da vida dela.

Vou dizer a verdade: este livro decepcionou um bocadinho, apesar de ter sido bem melhor que o anterior. Tem algumas partes chatas, como a procura pelo assassino, em que metem um punhado de polícias a fazer a ronda por tudo o quanto é canto. Ocupa entre umas a cem a duzentas páginas.

Mesmo assim, eu aconselho-o a todos por ser um incrível romance de investigação e um livro inteligente. 
Aliás, que eu saiba, todos os livros têm altos e baixos, certo?