Boas

Obrigado por ter passado pelo blog e, é claro, não se esqueça de se adicionar aos amigos. Sempre ajuda para que este site se torne algo mais!

sábado, 30 de outubro de 2010

Aquisições!! #3

Como só consigo comprar uma grande remessa de dois em dois meses, há-de se aproveitar. É estranho mas sou capaz de ficar horas enfiada numa livraria. Acho que é pela minha obcessão em escolher bem os livros que compro. Ninguém quer que seja dinheiro deitado fora.
E o mais engraçado é que vou para lá já com uma lista na minha cabeça. É que nunca há lá desses itens. Acho que as livrarias me odeiam...

AAAAHHH! Estou louca! Nunca pensei que encontraria esta série, muito menos o primeiro (e o único exemplar que lá havia). Não estava morrendo para comprá-la, mas agora que eu a encontrei acho que vou pô-la no topo da lista. OMG, devo ser uma rapariga de sorte, é que só pode, por achar o "Rebeldes" da Anna Godbersen.

Nem estes estava pensando em trazer para casa, mas que outras oportunidades como esta terei? Achei o primeiro e ao lado da prateleira estava a sequela. Só falta o "Eleita de Kushiel", que também já está publicado, para fazer bingo e ter a série completa. ZING!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Ódio (Hater)" - David Moody

Sabem aquele tipo de livros que todos dizem ser assustadores mas que afinal não são bem assim? Bem, em Ódio isso não acontece! Ou seja, impossível a história dar para o torto!

Danny (Daniel) McCoyne depara-se consigo a ir todos os dias para o emprego que odeia, a aturar a chefe que não suporta, apenas com o propósito de sustentar a sua família.

Mas um dia ele assiste a um assassinato praticado em plena luz do dia, em frente à multidão que passava na rua. E, graças a esse acontecimento, o mundo iria mudar para sempre; qualquer pessoa, qualquer rosto que Danny visse na rua podia ser o próximo assassino ou a próxima vítima, até mesmo ele próprio.

A sede de sangue e ódio espalha-se pela raça humana como uma epidemia; os infectados começam a ver os outros (as pessoas normais, que ainda não estão doentes) como se eles precisassem de ser eliminados. Eu sei, esta parte é um bocadinho difícil de compreender, mas a um certo ponto da narrativa, os odiosos (é assim que são chamados os infectados) descrevem-nos como pessoas carregadas de ódio no olhar, e as feições distorcidas como monstros.

Até ao momento em que o mundo fica divido em duas partes e é preciso tomar medidas para acabar a guerra que estava a alastrar, Danny conta a sua vida familiar e profissional com muito humor. Pelo menos, até ao quinto capítulo, é impossível deixar de rir com a narrativa do personagem.

As suas perspectivas são hilariantes: desde aos seus três filhos e à mulher, ao apartamento minúsculo e à sua relação com o sogro que odeia. Talvez seja isso que dá sabor à história: passamos de uma história familiar para algo tenebroso, fora do vulgar. Passamos do mundo tal e qual como o conhecemos para algo que nunca nos passou pela cabeça.

O livro é tipo muito bom, espectacular e irreal. Do melhor. Mas é capaz de alguém não conseguir dormir (isso aconteceu-me na primeira noite, mas não sei se foi a ânsia de ler mais ou mesmo terror).

Vai haver continuação, que não sei se já foi lançada lá fora, mas que se chama "Dog Blood". A série é "Infection Books". Não acho tradução deste nome para português, mas assim fica.

domingo, 24 de outubro de 2010

"Angelologia (Angelology)" - Danielle Trussoni

Para quem anda stressado, aqui está uma forma de esquecer os problemas.
Demorei mais tempo do que previa a terminar o Angelologia porque ando num rodopio, ainda pior com o início dos testes, as aulas, etc. Ler teve mesmo de ficar no fim da lista.
Bom, como eu dizia, este é o MELHOR livro com anjos que já alguma vez li. Bem, não é exactamente COM anjos, pois as personagens de fundo são Nefilins, que são uma mistura entre anjos e humanos. Uma coisa muito gira, porque eles é que são descritos como os maus da fita.
Então, a Irmã Evangeline, do convento de Santo Rosa recebe uma carta a pedir informações sobre uma troca de correspondências entre uma Irmã e uma das mulheres mais ricas de Nova Iorque. Esse acontecimento vai desencadear à descoberta de segredos escondidos desde o início dos tempos e a sociedade secreta dos angelologistas, cientistas com o propósito de estudar e impedir a evolução dos Nefilins, pois estes querem dominar a humanidade. Além disso, querem descobrir a localização da lira (uma espécie de harpa e de guitarra clássica), que tem uma particularidade: quem a toca terá o poder de dominar o mundo ou, então, destruí-lo.
Todos os parentes de Evangeline são angelologistas, o que leva a que ela tenha que abandonar a casa que a acolheu praticamente metade da sua vida e arriscar-se para que os Nefilins não tenham acesso ao tão afamado instrumento musical que estão à procura.
A história é simplesmente fantástica; mistério, ação e romance. Um livro OBRIGATÓRIO. A narrativa é super original e muito bem contada. Cada detalhe é explicado, cada parágrafo condiz com o resto do livro.
O tema é como nenhum outro. É impossível parar de ler, o que é bom por um motivo e mau por outro. Sim, é mau.
Porquê?
Porque ficamos de tal maneira agarrados à história que é impossível deixar de pensar no cenário, nas personagens... Quando eu fechava o livro para fazer estudar, por exemplo, senti que não conseguia prestar atenção. É estúpido, mas é verdade.
Um romance super envolvente, emocionante. Cinco estrelas!

domingo, 10 de outubro de 2010

"Drácula (Dracula)" - Bram Stoker

Uma coisa: Os vampiros já não estão na moda.
Outra coisa: É impossível entender porque li o livro que mais desenvolveu os vampiros só nesta altura.

Drácula é o romance mais conhecido do escritor Bram Stoker. Com essa onda de vampirismo que ocorreu recentemente, o conto veio novamente à tona.
A história vem na forma de cartas, telegramas e diários, ou seja, não há apenas um narrador na história. Todos os escritos que preenchem as páginas de "Drácula" viram ou viveram o tema.
Não há personagens principais definidas; conforme o leitor, há quem pense que será o vampiro ou o grupo de humanos que tenta caçá-lo. Para mim, quem escreve cada página é o próprio personagem. Ou seja, para mim é uma lista bastante extensa.

Jonathan Harker, um solicitador, vai à Transilvânia, tratar de negócios. Ora, o que ele não desconfia é o habitante do castelo onde ele chega, sendo, sem tirar nem pôr, o conde Drácula.
Depois, a narrativa deste acaba para dar voz à sua noiva, que está instalada em casa de uma amiga anémica, mas ela nem sabe no que ela se está a tornar...
E é assim, em todo este cenário do tipo século XIX que a história se desenrola. Bram Stoker cria também o célebre Van Helsing, o mais conhecido dos caçadores de vampiros, que ajuda este grupo a caçar o monstro, para assim vingar mortes e evitar outras.
A história, até mais ou menos umas trezentas páginas, é lenta e um pouco chata, mas a partir daí vai-se tornando imprevisível e até mesmo assustadora e obscura. A escrita e linguagem está muito ao estilo do século XIX, e para quem está habituado a uma literatura mais recente, pode ser difícil perceber a ideias que são faladas, mas habituamo-nos a pouco e pouco.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Crespúsculo de Avalon (Twilight of Avalon)" - Anna Elliott

Quem nunca ouviu falar do rei Artur e do romance de Tristão e Isolda anda um pouco fora do mundo.
Isolda acaba de perder o seu marido, Constantino, morto na guerra e a seu cargo fica o vasto reino da Bretanha e a função de arranjar um novo homem para a governar. E quando esse "novo rei" é eleito, Isolda tem apenas duas opções: fugir e arranjar ajuda para o destruir ou deixar-se render ao seu poder.
É aí, no meio de toda a viagem, que conhece Tristão, um ex-soldado, que aceita ajudá-la. E, enquanto a sua relação vai passando de amizade a amor, ela é acusada de bruxaria e são ambos acusados à morte. O cenário é devassalador e a guerra estala à frente dos seus olhos.

Se tivesse de descrever este livro em duas frases, seria do género: "O ínicio é chato e difícil de compreender, enquanto que o final é completamente inesperado, e violento. Mesmo ao meu género."
É, sim senhor. A história é um pouco aborrecida no início, mas vale a pena esperar e continuar a ler.
Todo o livro superou as minhas expectativas. O final é imprevisto e, apesar de eu esperar um bocadinho mais, é bom.
Li por aí que ia haver continuação.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pré-Lançamento - "Dama de Espadas" de Mário Zambujal



O novo romance de Mário Zambujal, "Dama de Espadas", estará amanhá disponível para compra nas livrarias, editado pela recém Clube do Autor.
O livro terá uma apresentação no Maxime, em Lisboa, pelas 18h30 do dia 14 de Outubro. Haverá direito a sessão de autógrafos.
Olha, como eu digo, se puderem ir, aproveitem. Já li bem do dito livro, e há-de ser uma estimada adquirição para aminha estante. Parece que ganhei uma estima ao escritor devido às aulas de Português no liceu.

Ah, e abaixo, está redigida uma carta a todos os leitores.

Outubro de 2010
Aos meus estimados leitores e livreiros,
Quando acabei de escrever DAMA DE ESPADAS - Crónica dos Loucos Amantes, interroguei-me sobre
se o livro corresponderá às expectativas dos meus leitores de obras passadas. Acredito que sim,
mantém-se o estilo de ligeireza na narrativa e uma história que, julgo, será capaz de prender os leitores
até à última página.
Penso, ainda, que não será excesso de optimismo considerar que DAMA DE ESPADAS - Crónica dos
Loucos Amantes proporcionará o que mais procuro quando me dou à escrita: o prazer da leitura.
Trata-se de um romance de sentimentos desencontrados e acontecimentos imprevistos, centrado no
narrador (Filipe, jornalista de segundo plano) e em Eva Teresa, que no início desta história é uma criança
de onze anos, ladina e afectuosa para com Filipe, namorado da irmã dela, Rosália. Mais tarde a família fixase
em Belo Horizonte e, durante anos, Filipe nada sabe delas. Voltarão a encontrar-se e então desata-se o
fio de um romance agitado por inesperáveis episódios.
É minha esperança que o livro esteja à altura de uma honra que lhe é dada à partida: a de ser a primeira
obra publicada pela nova editora CLUBE DO AUTOR que - e desta não duvido - está destinada a ocupar
lugar de relevo na actividade editorial portuguesa. Fica-me uma quota de responsabilidade quanto a um
bom começo.
Saudações cordiais do,
Mário Zambujal