Boas

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Eu também sei procurar no Youtube, então!...

Então, andava minha excelentíssima pessoa a navegar no Youtube (vocês nem imaginam o quanto eu adoro ver vídeos), quando me deparei com algo que me fez rever o vídeo uma e outra vez.

Não, não foi o "Friday" (graças a Deus!)...

Na verdade encontrei um mini-filme sobre uma cena do livro "The hunger games", da autora Suzanne Collins. O que achei mais fantástico é que tudo ocorreu da mesma maneira na minha cabeça. O vídeo foi mesmo, wow, inexplicável.

Então, como mega-fã, tive de vos vir cá mostrar! Aqui vai:


segunda-feira, 27 de junho de 2011

"The hunger games" - Suzanne Collins

Como ainda estou meia "anestesiada" em relação a esta leitura que não me deixa pregar olho, peço perdão se ainda for fazer porcaria deste parágrafo em diante.

Eu agarrei este livro só sabendo que se passava num futuro distópico, mais nada. Mas, após a leitura (viciante) das primeiras páginas percebe-se que, ao contrário de "Matched", da Ally Condie, nem tudo deu certo para todos. Em vez do sucesso, existe a fome e a miséria, o que me fez centrar o clima narrado num futuro distante muito semelhante à Idade Média, onde existe tecnologia mas está apenas ao serviço de poucos.

Neste mundo, ergue-se um país chamado Panem, onde uma vez existira o Estados Unidos. Este lugar é composto por doze distritos (antes treze) e pela sua capital, Capitol (sim, é esse mesmo o nome).

No último distrito, o Distrito 12 (todos são chamados dessa forma, pelos seus números), mora Katniss com a sua mãe e a sua irmã mais nova, Prim. Como são uma família com imensas dificuldades, Katniss dedica-se à caça para alimentá-la (nota-se que esta prática é crime).

Todos os anos, pela altura da narrativa, celebra-se um evento chamado de "The hunger games", que consiste no sorteio de um rapaz e uma rapariga de cada distrito para algo um pouco incomum (aguentem os vossos estômagos, would ya'??) - competir no meio de uma arena. Mas não é uma competição qualquer, em que têm de correr de um lado ao outro e o primeiro a chegar ganha uma medalha de ouro fingido. Não. É algo um pouco mais cruel.

Basicamente, quando se é escolhido para representar cada distrito no Capitol, para além dos participantes (ou tributes) terem de mostrar uma boa figura para ganharem patrocinadores, eles têm que combater (até à morte) e o único que ficar vivo é o grande vencedor.

Wow.

Vocês nem imaginam o quanto esta aventura distópica me fez mal à cabeça. Quem já leu, creio que percebe a minha situação, pois chegamos à última página e a única que nos vem à mente é "NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOO!!!". Foi o que me aconteceu. Literalmente.

Eu queria mais. Mesmo muito mais. Porque a Suzanne Collins, este génio, assassina-nos sem dó nem piedade e depois reanima-nos para mais uma ronda de tortura. E olhem que eu gostei desta tortura xD *riso sádico*.

Um livro cruel e manipulador, que brinca com as nossas mentes e depois ri-se no final. Um espetáculo!

Passatempos e Saladas

Boas pessoal,

Novo passatempo na chancela "Clube do Autor"! O prémio é um exemplar do livro "De que são feitos os sonhos".

Venham aqui checar!

sábado, 25 de junho de 2011

Olha quem estava a dormir!



Tradução: Eu sei que sou fofinho, mas o teclado até estava bem aquecido até tu chegares!!

"Matched" - Ally Condie

Aviso desde já que na possibilidade de encontrarem duas opiniões divergentes, tenham calma que sou eu a difundir por tudo o quanto é canto.

No mundo de Cassia, pode-se dizer que a liberdade não existe. A Sociedade ou o Governo escolhe com quem te deverás casar, o que deverás vestir e quando deverás morrer. Só para verem, até as refeições são racionadas (apenas mostra que têm a liberdade de um cão).

Mas isso não impede que ela ache este estilo de vida o perfeito para ela; existe segurança, sim senhor, mas e o resto?

A narrativa começa no chamado de Banquete de Par, que é um momento da vida de cada cidadão em que lhes é mostrado com quem irão viver o resto das suas vidas e terão filhos. Nada mais alegra Cassia quando lhe mostram como o seu par Xander, o seu melhor amigo desde a infância. Mas, no mesmo momento, outro rosto aparece no ecrã e não é nada mais nada menos que Ky, um rapaz que nem por sombras se devia aproximar...

Eu não sei dizer se gostei ou não do livro. Tem para aí umas trezentas páginas mas nem um pingo de ação. Isso foi o que faltou com toda a certeza.

Mas gostei do fato de ela ter sido capaz de mudar a sua atitude lá mais no final, ao contrário de muitas protagonistas que continuam aborrecidas e enfadonhas até ao final. Sim, a Cassia conseguiu mudar. Mas mesmo assim, ela continuava filosófica demais para o meu gosto.

O final foi satisfatório, apropriado para uma continuação. Não sei porquê, mas tenho uma centelha de esperança que a série melhore bastante...!




quinta-feira, 23 de junho de 2011

Nova aquisição à família

Yay! Chegaram ontem e são três gatinhos com dois meses. Na verdade, o preto do meio é uma gata (eu chamei-a de Branca de Neve (só para verem a ironia!)). xD

Eu vou apenas ficar com o acinzentado que é uma mistura de siamês e de um outro gato qualquer. Na verdade, é outro para juntar à coleção, pois já temos cá em casa um siamês de quatro anos obeso e um outro de dois anos (que é o que eu costumo mostrar cá no blogue).

Os outros dois (o macho branco e preto e a gata) vão para casa do meu padrinho/tio mas nós ainda não tivemos oportunidade de ir lá levar pois fica do outro lado da ilha.

Infelizmente, os nossos antigos companheiros e donos da manta onde eles estão enroscados não os aceitam com bons olhos, mas hão-de adaptar-se!

terça-feira, 21 de junho de 2011

"Segue o coração - Não olhes para trás (Don't look back)" - Lesley Pearse

É altura para dizer que minha pessoa decidiu dar uma pausa e enveredou-se pelos romances históricos. Mas que bem que me saí!

Tenho que dizer que este foi um dos melhores livros deste ano! Apaixonei-me pela escrita nas primeiras cem páginas e desde esse momento que nunca mais queria largá-lo. Mas isso tornou-se impossível pois estava em tempo de testes e trabalhos para entregar. Mas agora estou em férias de verão e só deverei preocupar-me novamente lá para Setembro xD (vou para o secundário, yay!!)

O romance conta-nos a vida da jovem Matilda, uma rapariga atenciosa, corajosa, trabalhadora e uma pobre vendedora de flores que vagueia pela ruas de Londres a vender os seus produtos.

Um dia ela salva uma criança chamada Tabitha de morrer atropelada. A partir daí, toda a sua vida muda. É convidada pela família da menina que salvou para que se torne a sua ama. Uns meses depois, ela e a família com quem trabalha mudam-se para a América à procura de uma nova vida. Nessa altura (1843), Nova Iorque era uma das cidades mundiais com maiores desvalorizações sociais, ou seja, numa rua podiam existir gente muito rica e na rua logo a seguir gente muito pobre.

É assim que ela começa a perceber o seu potencial e o verdadeiro valor do dinheiro, pois consegue retirar das ruas crianças orfãs e colocá-las num orfanato, para que pudessem ter um estilo de vida melhorado.

Enquanto na sua estadia na "Grande Maçã", ela conhece o seu primeiro amor: um homem muito mais velho do que ela, chamado Flynn, e descobre o quanto a paixão pode ser uma tortura.

A vida de Matilda não é um paraíso, mas apaixonamo-nos por ela devido a todos os obstáculos pelos quais ela atravessa, sempre de cabeça erguida. Acontecem situações que eu acredito que a mulher de hoje não conseguiria ultrapassar, mas a coragem de Matilda consegue ajudá-la e colocar-lhe sempre um sorriso no rosto. 

A estória de Matilda Jennings, a rapariga que nasceu pobre e mudou o mundo e a si própria.

Este não é um daqueles livros de leitura rápida. É mais um género lento, em que o leitor demora em cada página para saborear o seu conteúdo e a escrita maravilhosa de Lesley Pearse. Altamente recomendado!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Sopro do Mal (Il Suggeritori)" - Donato Carrisi

Em toda a minha vida só houve um livro que me deixou inquieta durante a noite. E não foi este. Apesar das minhas expectativas serem estas.

Apenas o trouxe para casa porque tinha horror, dizia o resumo. Sim, pode ter, mas não é na minha dose desejada.

Não me interpretem mal; eu até gostei, sim senhor. Mas as minhas expectativas desceram logo metade quando comecei e nem ia na página cem.

O livro é um policial bem escrito sobre o desaparecimento de seis raparigas menores e o aparecimento de seis braços esquerdos enterrados (correspondentes às ditas jovens).

A estória acompanha uma equipa na investigação deste caso até apanharem o serial killer culpado. Mas, antes que isso aconteça, muitos suspeitos vão aparecendo pelo caminho.

Curiosamente, quando acham o corpo correspondente a um braço esquerdo enterrado algo os leva a um outro homicídio que não tem a ver com o assunto. Sim, vários mistérios são resolvidos durante as suas muitas páginas, o que nunca deixa qualquer momento do livro sem acção.

Muito interessante, apropriado para quem aprecia um bom policial, mas não para quem gosta de coisas obscuras, como eu. Sim, os meus gostos não são nada requintados. Ainda está para existir o livro que não me deixe dormir durante a noite (huh, será??).

Livros lidos em: Maio

Nova coluna no blogue, onde falarei dos livros lidos no mês anterior. Mais uma coisa espectacular para juntar à colecção.

Vamos à lista?

Louca por Compras - Sophie Kinsela
Perseguida - P.C.Cast e Kristin Cast
City of Ashes - Cassandra Clare
Graceling - Kristin Cashore
O legado 731 - Lynn Sholes e Joe Moore
Sleepless - Terri Clark
Imperfeitos - Scott Westerfeld
I'm number four - Pittacus Lore
Uma aventura na casa assombrada - Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada






Um total de dez num mês! NUM MÊS! Devo ter batido um recorde. Vamos lá ver se este mês faço uns onze! Ah, não me parece...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

"I am number Four" - Pittacus Lore

Eu juro que nunca li um tipo de livro como este. EU JURO!
Mas também nunca pensei que me fosse apaixonar logo nas primeiras páginas!

Nove jovens extraterrestres, acompanhados pelos respectivos guardiões, fogem do seu planeta Lorien pois este está a ser atacado para esconderem-se na Terra. Os mogadorianos, responsáveis pela sua saída da sua terra-natal, perseguem-nos até ao nosso planeta.

Uma particularidade dos lorienos é que estes estão enfeitiçados de modo a que apenas possam ser mortos por ordem numérica, ou seja, do número um, ao dois, três e assim por diante, mas este feitiço pode ser quebrado se dois deles se juntarem. É por isso que mantém-se o mais longe possível uns dos outros.

Quatro, mais conhecido como John Smith, muda-se para Ohio após o Três ter sido morto, sabendo assim que é o próximo. Com os seus quinze anos, é fácil mascarar-se como estudante da pequena escola da região. Mas não é com tanta facilidade que consegue esconder os seus poderes (chamados de Legados) que começam a aparecer.

Enquanto é suposto estar a esconder-se e a tentar manter-se normal, ele apaixona-se por Sarah Hart, e algo começa a dividir-se dentro dele: contar ou não a verdade à sua amada. E é então é descoberto que a guerra começa...

Já tinha lido tão bem deste livro que tinha expectativas muito altas para ele. E elas mantiveram-se até ao fim. Apesar de alguns contratempos, como o facto de ter umas cento e cinquenta páginas pelo meio que estão lá só para encher linguiça.

Quando Quatro conta as memórias que tem de Lorien, não relembrei nenhuma outra narrativa tão emocionante: uma estória bem estruturada, sem falhas. No entanto, achei enjoativo todo aquele romantismo mais lá para o meio. Mas soube bem.

Vi o filme no dia a seguir a ter terminado a leitura; não sei se me arrependi, mas alguma coisa faltou. Deixa-me adivinhar. É o que falta em todos os filmes adaptados de livros. E qual é: as partes mais importantes do livro. Só isso... E depois meteram lá coisas sem sentido e houve algumas quebras na estória real, mas o que se pode fazer. É o que dá meter um livro de quatrocentas páginas num filme de hora e meia.