Boas

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sábado, 2 de julho de 2011

Livros lidos em: Junho

E eu a pensar que conseguia fazer onze este mês. Só porque estou de férias não significa nada!

Mas pelo menos eu fiz metade, o que já é bastante bom. Aqui vai a lista:

Sopro do Mal - Donato Carrisi
Segue o coração - Lesley Pearse
Matched - Ally Condie
The Hunger Games - Suzanne Collins
Gone - Michael Grant
Seduzida - P.C. Cast e Kristin Cast

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"Gone" - Michael Grant

Vocês conseguem imaginar um lugar governado por crianças de catorze anos. A única coisa que me vem à cabeça são festas a toda a hora porque os papás não existem! Yay!

Pois é o que parece ter acontecido na pequena cidade de Perdido Beach. Todos os adultos ou maiores de quinze anos desapareceram, deixando o lugar na mão das crianças. E ao que parece, os animais e os derradeiros habitantes começam a sofrer mutações estranhas...

A história é maioritariamente acompanhada por Sam Temple e pelo seu grupo: Astrid (por quem ele tem uma paixoneta) e o seu irmão autista de quatro anos, Little Pete (pode ser traduzido para pequeno Pete), Quinn e Edilio. Juntos, descobrem que, para além dos misteriosos desaparecimentos, eles se encontram fechados por uma espécie de cúpula elétrica (foi o que percebi) e sem nenhum contato com o mundo exterior, pois nenhum dos meios de telecomunicação (Internet, TV e telemóveis principalmente) funcionam.

Eles acabam com poucas esperanças que os seus pais acabem por voltar e, com esse pensamento, têm de tomar grandes decisões: criação do FAYZ (Fallout Alley Youth Zone (eu não tenho muitas traduções para isto devido ao meu inglês labrego)) e instalação de regras que não agradam a todos, especialmente aos que estão ponto de se tornarem aberrações...

Eu ADOREI este livro! Simplesmente inovador, uma lufada de ar fresco na minha cabeça! Eu nunca pensei como crianças de catorze anos ou menos se fossem desenrascar neste novo mundo. Mas tem algumas partes que, diga-se de passagem, não cabem na cabeça de ninguém! Que horror!

Como já tinha lido críticas espetaculares acerca disto, e não me arrependi das minhas expetativas altas. É isto que se quer: gostar de um livro ainda antes de lê-lo e acabar por amá-lo na última página.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Eu também sei procurar no Youtube, então!...

Então, andava minha excelentíssima pessoa a navegar no Youtube (vocês nem imaginam o quanto eu adoro ver vídeos), quando me deparei com algo que me fez rever o vídeo uma e outra vez.

Não, não foi o "Friday" (graças a Deus!)...

Na verdade encontrei um mini-filme sobre uma cena do livro "The hunger games", da autora Suzanne Collins. O que achei mais fantástico é que tudo ocorreu da mesma maneira na minha cabeça. O vídeo foi mesmo, wow, inexplicável.

Então, como mega-fã, tive de vos vir cá mostrar! Aqui vai:


segunda-feira, 27 de junho de 2011

"The hunger games" - Suzanne Collins

Como ainda estou meia "anestesiada" em relação a esta leitura que não me deixa pregar olho, peço perdão se ainda for fazer porcaria deste parágrafo em diante.

Eu agarrei este livro só sabendo que se passava num futuro distópico, mais nada. Mas, após a leitura (viciante) das primeiras páginas percebe-se que, ao contrário de "Matched", da Ally Condie, nem tudo deu certo para todos. Em vez do sucesso, existe a fome e a miséria, o que me fez centrar o clima narrado num futuro distante muito semelhante à Idade Média, onde existe tecnologia mas está apenas ao serviço de poucos.

Neste mundo, ergue-se um país chamado Panem, onde uma vez existira o Estados Unidos. Este lugar é composto por doze distritos (antes treze) e pela sua capital, Capitol (sim, é esse mesmo o nome).

No último distrito, o Distrito 12 (todos são chamados dessa forma, pelos seus números), mora Katniss com a sua mãe e a sua irmã mais nova, Prim. Como são uma família com imensas dificuldades, Katniss dedica-se à caça para alimentá-la (nota-se que esta prática é crime).

Todos os anos, pela altura da narrativa, celebra-se um evento chamado de "The hunger games", que consiste no sorteio de um rapaz e uma rapariga de cada distrito para algo um pouco incomum (aguentem os vossos estômagos, would ya'??) - competir no meio de uma arena. Mas não é uma competição qualquer, em que têm de correr de um lado ao outro e o primeiro a chegar ganha uma medalha de ouro fingido. Não. É algo um pouco mais cruel.

Basicamente, quando se é escolhido para representar cada distrito no Capitol, para além dos participantes (ou tributes) terem de mostrar uma boa figura para ganharem patrocinadores, eles têm que combater (até à morte) e o único que ficar vivo é o grande vencedor.

Wow.

Vocês nem imaginam o quanto esta aventura distópica me fez mal à cabeça. Quem já leu, creio que percebe a minha situação, pois chegamos à última página e a única que nos vem à mente é "NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOO!!!". Foi o que me aconteceu. Literalmente.

Eu queria mais. Mesmo muito mais. Porque a Suzanne Collins, este génio, assassina-nos sem dó nem piedade e depois reanima-nos para mais uma ronda de tortura. E olhem que eu gostei desta tortura xD *riso sádico*.

Um livro cruel e manipulador, que brinca com as nossas mentes e depois ri-se no final. Um espetáculo!

Passatempos e Saladas

Boas pessoal,

Novo passatempo na chancela "Clube do Autor"! O prémio é um exemplar do livro "De que são feitos os sonhos".

Venham aqui checar!

sábado, 25 de junho de 2011

Olha quem estava a dormir!



Tradução: Eu sei que sou fofinho, mas o teclado até estava bem aquecido até tu chegares!!

"Matched" - Ally Condie

Aviso desde já que na possibilidade de encontrarem duas opiniões divergentes, tenham calma que sou eu a difundir por tudo o quanto é canto.

No mundo de Cassia, pode-se dizer que a liberdade não existe. A Sociedade ou o Governo escolhe com quem te deverás casar, o que deverás vestir e quando deverás morrer. Só para verem, até as refeições são racionadas (apenas mostra que têm a liberdade de um cão).

Mas isso não impede que ela ache este estilo de vida o perfeito para ela; existe segurança, sim senhor, mas e o resto?

A narrativa começa no chamado de Banquete de Par, que é um momento da vida de cada cidadão em que lhes é mostrado com quem irão viver o resto das suas vidas e terão filhos. Nada mais alegra Cassia quando lhe mostram como o seu par Xander, o seu melhor amigo desde a infância. Mas, no mesmo momento, outro rosto aparece no ecrã e não é nada mais nada menos que Ky, um rapaz que nem por sombras se devia aproximar...

Eu não sei dizer se gostei ou não do livro. Tem para aí umas trezentas páginas mas nem um pingo de ação. Isso foi o que faltou com toda a certeza.

Mas gostei do fato de ela ter sido capaz de mudar a sua atitude lá mais no final, ao contrário de muitas protagonistas que continuam aborrecidas e enfadonhas até ao final. Sim, a Cassia conseguiu mudar. Mas mesmo assim, ela continuava filosófica demais para o meu gosto.

O final foi satisfatório, apropriado para uma continuação. Não sei porquê, mas tenho uma centelha de esperança que a série melhore bastante...!