Apresento-vos o primeiro livro que li em inglês (e o mais giro é que estou a mostrar a capa brasileira --').
Li imensos posts de gente que já o haviam lido e gostaram, outros que leram e deliraram de alegria.
"Hum, a capa é bonita, será que a história também o é?" foi a primeira coisa que pensei antes de comprá-lo. E fi-lo.
A história é muito moderna e fala sobre um grande acontecimento, que eu traduzi como a "Queda". Quem conhece ou sabe quais as personagens que são retratadas, percebe do que estou a falar.
A Luce, a personagem principal, é enviada para um reformatório (que nós cá em Portugal e nos Açores vulgarizamos por "casa de correção") por uma noite que ela pensou ser a melhor da sua vida mas que no final revelou-se a pior. Bem, só para explicar, os pais até têm medo dela e os "amigos" começam a mandar-lhe e-mails com mensagens do tipo... bem, como se ela fosse uma assassina.
Ora, é neste cenário que ela é encaminhada para a Sword & Cross e mantida num regime extremo, em que todos os outros alunos são semelhantes a Luce, em relação ao que fizeram para estar lá.
E aí ela conhece Daniel.
Ele tem tudo para ser perfeito. Desde cedo que Luce se sente atraída pelo seu charme e elegância. E além disso, ela sabe que o conhece sem nunca o ter visto...
Tem duas coisas que quero dizer: gostei e não gostei. Até ao final, que é onde a cena se desenrola, a história é insonsa e lenta. Dá até vontade de já passar para as últimas páginas.
É verdade, acabei de lê-lo hoje, o dia do lançamento da sequela, o "Torment". Bela coincidência!
Boas
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Aristóteles e os segredos da vida
Uhuh, voltei de férias! Interessante é como isto está...parado...na mesma --'.
Sim, já estou a imaginar o que devem estar a pensar. "Ah, o quê? Um livro sobre gregos e filosofia?!" Okay, okay. Vamos lá acalmar os nervos.
"Aristóteles e os segredos da vida" da escritora Margaret Doody, é um livro que se pode ler de ânimo leve. A história não é exactamente suave, mas não é tão forte, mas não é tão forte quanto o último que li.
Estéfano, o protagonista, regressa à sua terra natal, Atenas, e enquanto isso visita o seu professor e amigo de longa data, Aristóteles. Mas, o que parece, é que Estéfano escolheu uma má altura para tal; Alexandre Magno (para quem não sabe, foi rei da Macedónia a uns 300 a.C., e ele conquistou muitas terras em redor da Ásia, tornando esses territórios no maior e mais vasto Império até aos romanos), estava longe de Atenas e todos os seus associados tinham começado a conspirar contra ele, expulsando todos os estrangeiros (Aristóteles) e outros suspeitos de amizades com estrangeiros (Estéfano).
Parece chato no princípio, pois começa com um ritual que nunca ouvi falar, mas à medida que a história avança, o texto vai-se tornando mais compreensivo. A linguagem está num estilo muito moderno, nada de fora de moda ou guiões-de-tempos-distantes. O fim é empolgante, pois no meio acontece várias coisas (quando digo "coisas", quero dizer murder) que não parecem ter o menor sentido e são desnecessárias, mas depois é como se fosse uma lufada de ar fresco para o cérebro!
Sim, já estou a imaginar o que devem estar a pensar. "Ah, o quê? Um livro sobre gregos e filosofia?!" Okay, okay. Vamos lá acalmar os nervos.
"Aristóteles e os segredos da vida" da escritora Margaret Doody, é um livro que se pode ler de ânimo leve. A história não é exactamente suave, mas não é tão forte, mas não é tão forte quanto o último que li.
Estéfano, o protagonista, regressa à sua terra natal, Atenas, e enquanto isso visita o seu professor e amigo de longa data, Aristóteles. Mas, o que parece, é que Estéfano escolheu uma má altura para tal; Alexandre Magno (para quem não sabe, foi rei da Macedónia a uns 300 a.C., e ele conquistou muitas terras em redor da Ásia, tornando esses territórios no maior e mais vasto Império até aos romanos), estava longe de Atenas e todos os seus associados tinham começado a conspirar contra ele, expulsando todos os estrangeiros (Aristóteles) e outros suspeitos de amizades com estrangeiros (Estéfano).
Parece chato no princípio, pois começa com um ritual que nunca ouvi falar, mas à medida que a história avança, o texto vai-se tornando mais compreensivo. A linguagem está num estilo muito moderno, nada de fora de moda ou guiões-de-tempos-distantes. O fim é empolgante, pois no meio acontece várias coisas (quando digo "coisas", quero dizer murder) que não parecem ter o menor sentido e são desnecessárias, mas depois é como se fosse uma lufada de ar fresco para o cérebro!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
"Seara de Vento" - Manuel da Fonseca
Às vezes gostaria de saber como é que a minha mãe é capaz de comprar os livros sem saber do que se trata.
"Seara de Vento" - Manuel da Fonseca
A ação passa-se no Alentejo, anos 50. Nessa altura e nesse local, os agricultores viviam na completa miséria, em cabanas que rangiam pelo passar do vento e à espera que o dia seguinte fosse melhor.
Manuel da Fonseca retrata uma família nas mesmas condições: os Palma.
Vou contar a verdade: cheguei a meio do livro e não consegui ler mais. Acho que é o primeiro que eu deixo a meio. A narrativa é muito... "adjectivada" (não que eu não goste, mas torna-se sempre muito cansativa), os objectos muito contados ao pormenor. Acontece o contrário com as falas e os movimentos das personagens; ninguém sabe quem está a falar, nem onde se encontra. É um completo mistério.
Outra coisa que me irritou foi o filho mais novo do casal. Mais uma vez, o autor não se explicou: nem a meio do livro sei a idade dele, se tem dois anos ou é um adolescente com problemas mentais.
Existem muitos "vai para a frente e para trás"; nunca sabemos que o ação naquele momento passou-se no passado ou se está a acontecer na hora certa da narrativa.
Este não foi, sem dúvida, um dos melhores; deixou-me um trago amargo na boca.
"Seara de Vento" - Manuel da Fonseca
A ação passa-se no Alentejo, anos 50. Nessa altura e nesse local, os agricultores viviam na completa miséria, em cabanas que rangiam pelo passar do vento e à espera que o dia seguinte fosse melhor.
Manuel da Fonseca retrata uma família nas mesmas condições: os Palma.
Vou contar a verdade: cheguei a meio do livro e não consegui ler mais. Acho que é o primeiro que eu deixo a meio. A narrativa é muito... "adjectivada" (não que eu não goste, mas torna-se sempre muito cansativa), os objectos muito contados ao pormenor. Acontece o contrário com as falas e os movimentos das personagens; ninguém sabe quem está a falar, nem onde se encontra. É um completo mistério.
Outra coisa que me irritou foi o filho mais novo do casal. Mais uma vez, o autor não se explicou: nem a meio do livro sei a idade dele, se tem dois anos ou é um adolescente com problemas mentais.
Existem muitos "vai para a frente e para trás"; nunca sabemos que o ação naquele momento passou-se no passado ou se está a acontecer na hora certa da narrativa.
Este não foi, sem dúvida, um dos melhores; deixou-me um trago amargo na boca.
"Não me contes o fim" - Rita Ferro
Mesmo com as aulas a começar, tenho andado com pouco para fazer. Um aborrecimento!
Por isso agarrei em alguns livros antigos que tenho cá em casa (São todos da minha mãe!) e enfiei os meu nariz neles para passar o tempo.
"Não me contes o fim" - Rita Ferro
O livro conta a história de Lara e do seu emprego num clube de férias, no Brasil. Perante uma família em estado decadente, a protagonista é quase obrigada a trocar as suas origens portuenses por um lugar no meio de uma ilha paradisíaca.
Quando li a sinopse, cheguei a pensar que seria um livro reles e chato, mas achei-lhe graça, afinal. Não é de leitura leve, vou dizer a verdade, é preciso ter alguma garra para continuar. Quando acabei, fiquei o resto do dia a pensar nas oportunidades de vida que recebemos todos os dias e que ignoramos.
A vida de Lara é uma verdadeira luta. Um simples acaso destroí-lhe a família, a esperança, o amor. Ela esquece as suas responsabilidades durante muito tempo e, quando dá por si, a sua casa é como a ala de Psicologia de um hospital. O pai preso por homicídio, a mãe alcoólica e a irmã sempre fora.
Os meses que passou no Clube foram carregados de momentos felizes e de dramas. Para além de si, os outros empregados lá tiveram uma infância ou adolescência isentas de amor e aquele lugar é como se fosse uma dádiva de Deus.
Um livro indescritível; como eu disse, não é qualquer um que o deve ler, só apenas para os com "estômago" com o género.
Por isso agarrei em alguns livros antigos que tenho cá em casa (São todos da minha mãe!) e enfiei os meu nariz neles para passar o tempo.
"Não me contes o fim" - Rita Ferro
O livro conta a história de Lara e do seu emprego num clube de férias, no Brasil. Perante uma família em estado decadente, a protagonista é quase obrigada a trocar as suas origens portuenses por um lugar no meio de uma ilha paradisíaca.
Quando li a sinopse, cheguei a pensar que seria um livro reles e chato, mas achei-lhe graça, afinal. Não é de leitura leve, vou dizer a verdade, é preciso ter alguma garra para continuar. Quando acabei, fiquei o resto do dia a pensar nas oportunidades de vida que recebemos todos os dias e que ignoramos.
A vida de Lara é uma verdadeira luta. Um simples acaso destroí-lhe a família, a esperança, o amor. Ela esquece as suas responsabilidades durante muito tempo e, quando dá por si, a sua casa é como a ala de Psicologia de um hospital. O pai preso por homicídio, a mãe alcoólica e a irmã sempre fora.
Os meses que passou no Clube foram carregados de momentos felizes e de dramas. Para além de si, os outros empregados lá tiveram uma infância ou adolescência isentas de amor e aquele lugar é como se fosse uma dádiva de Deus.
Um livro indescritível; como eu disse, não é qualquer um que o deve ler, só apenas para os com "estômago" com o género.
Aquisições!! #2
Ai, fui fazer umas comprinhas antes das aulas começarem. Sinto que pude aliviar a minha pesada (muito mesmo!) lista de livros para adquirir. Não vou lê-los agora, primeiro vou arranjar um tempinho para o "Angelologia".
"O braço esquerdo de Deus (The left hand of God)" - Paul Hoffman
"A cidade dos ossos (City of bones)" - Cassandra Clare
"O braço esquerdo de Deus (The left hand of God)" - Paul Hoffman
"A cidade dos ossos (City of bones)" - Cassandra Clare
domingo, 5 de setembro de 2010
O que se ouve esta semana
Huh, novo?
Tenho andado com uma sede de músicas incontrolável. Tenho imensos títulos no meu top.
Devlin - Brainwashed:
Videoclipe oficial
Daughtry - Life after you (músiquinha bem romántica, hã?)
Vídeo
Eminem ft Rihanna - Love the way you lie
Videoclipe oficial
Lady Antebellum - Need you now
Videoclipe oficial
Stereo - Last Forever
Videoclipe oficial
Tenho andado com uma sede de músicas incontrolável. Tenho imensos títulos no meu top.
Devlin - Brainwashed:
Videoclipe oficial
Daughtry - Life after you (músiquinha bem romántica, hã?)
Vídeo
Eminem ft Rihanna - Love the way you lie
Videoclipe oficial
Lady Antebellum - Need you now
Videoclipe oficial
Stereo - Last Forever
Videoclipe oficial
Vá lá, vá lá!
Vou fazer uma viagem ao Continente daqui a umas semanas e, é claro, vou fazer umas comprinhas para a minha estante. Já tenho algumas livrarias debaixo de olho que vou atacar, com toda a certeza.
Esta é a minha lista de desejos assim, muito profundos! xD
Hush, Hush de Becca Fitzpatrick:
"O quê? Esta tipa ainda não leu?"
Não. Como sabem , eu vivo numa ilha, e os livro demoram cerca de um mês ou dois a chegar às prateleiras. E
quando se arranjam, desaparecem num ápice (principalmente os bestsellers). Como dizem que é MUITO BOM, ou simplemente EXCELENTE, hei-de ver se compro e depois decido se adquiro a sequela.
Outro, e este está em pré-lançamento até terça, é o "Criaturas Maravilhosas (Darkness Criatures)", da dupla Margareth Stohl e Kami Garcia:
Já li o resumo, já assisti a alguns booktrailers e a capa é simplesmente divinal! Tem andado muito em voga na wook, com os portes grátis, e está difícil arranjar um pelo site.
O terceiro também está em pré-lançamento até ao dia 10. É o "Amores Rebeldes (Wicked Lovely)" da Melissa Marr:
Já metade do mundo deve ter visto esta capa algures. E quando eu soube que ia chegar este mês a Portugal, delirei! É uma autora muito falada em outros blogs sobre livros, e até já tem vários publicados desta série.
"Sangue Fresco (True Blood)" de Charlaine Harris.
Como eu disse, é difícil arranjar um livro decente por estas bandas. True Blood já é antigo, e as publicações em Portugal já estão bem avançadas, mas cheguei tarde demais... Hei-de ver se me safo.
Esta é a minha lista de desejos assim, muito profundos! xD
Hush, Hush de Becca Fitzpatrick:
"O quê? Esta tipa ainda não leu?"
Não. Como sabem , eu vivo numa ilha, e os livro demoram cerca de um mês ou dois a chegar às prateleiras. E
quando se arranjam, desaparecem num ápice (principalmente os bestsellers). Como dizem que é MUITO BOM, ou simplemente EXCELENTE, hei-de ver se compro e depois decido se adquiro a sequela.
Outro, e este está em pré-lançamento até terça, é o "Criaturas Maravilhosas (Darkness Criatures)", da dupla Margareth Stohl e Kami Garcia:
Já li o resumo, já assisti a alguns booktrailers e a capa é simplesmente divinal! Tem andado muito em voga na wook, com os portes grátis, e está difícil arranjar um pelo site.
O terceiro também está em pré-lançamento até ao dia 10. É o "Amores Rebeldes (Wicked Lovely)" da Melissa Marr:
Já metade do mundo deve ter visto esta capa algures. E quando eu soube que ia chegar este mês a Portugal, delirei! É uma autora muito falada em outros blogs sobre livros, e até já tem vários publicados desta série.
"Sangue Fresco (True Blood)" de Charlaine Harris.
Como eu disse, é difícil arranjar um livro decente por estas bandas. True Blood já é antigo, e as publicações em Portugal já estão bem avançadas, mas cheguei tarde demais... Hei-de ver se me safo.
Tempo Roubado (Stolen Time) - Sunny Jacobs
Opinião pessoal: Para quem desconhece, o livro é muito semelhante ao "Diário de Anne Frank", com a diferença que não está escrito em forma de diário nem se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Conta a história de uma mãe, Sonia, e do seu parceiro, Jesse, que são indevidamente apanhados durante o assassínio de dois polícias (ou seja, no local errado na hora errada). São imediatamente enviados para o corredor da morte, enquanto que o verdadeiro assassino ainda anda por aí à solta. São precisos dezassete anos para que a verdade suba ao de cima, mas para Jesse é tarde demais...
Eu não costumo ler este tipo de livros, não por me comoverem, mas porque tragédias e factos reais não são comigo. "Tempo Roubado", pelo contrário, cativou-me. Talvez pelo resumo, talvez pela capa...
Outra coisa, e vou ser sincera, tem algumas partes que não percebo (vá lá, quem entende o que são moções? E superintendentes? Às vezes é mesmo preciso um dicionário.)
Esta é a capa americana. Não é linda?
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