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domingo, 5 de dezembro de 2010

Tchã *Soar de Tambores* Tarã!

Bem, para quem me segue no twitter ou no facebook, sabe que estou prestes a cometer uma maluqueira. Além disso, era suposto ser uma surpresa, mas não vai servir de coisa alguma se não for mostrada ao mundo! xD

Para quem me conhece, sabe que eu ADORO escrever. É quase como uma obcessão, uma mania que eu tenho. Há quem me ache doida, mas eu não me importo.

Vamos ao que interessa. Hoje, e pela primeira vez, vou divulgar um dos meus manuscritos! Mas, como adolescente maluca de 14 anos que eu sou, o mais provável é enjoarem (depois não digam que não avisei).

Com a minha linda e adorável turma do 9º, pensei em criar uma personagem que identificasse cada um deles. A sua personalidade, a aparência, os gostos e até o nome. Por isso, se algum desses excêntricos aparecer por aí, espero que fiquem contentes por ter pensado neles. xD

ATENÇÃO! Ler notas primeiro.

Como a criei:

Sonhos! Hoje em dia, qualquer coisa cria-se com sonhos. Pois, no meu entrava eu e o Voldemort de "Harry Potter" (não perguntem porquê) e tinha como cenário a varanda de minha casa e o jardim. Depois, como essa baboseira criou o que eu tenho em mente, não sei. Eu tinha nessa altura uns 12 anos e estava a acabar o 6º, o que para mim, uma pré-adolescente com as "hormonas aos saltos", era perfeitamente NORMAL!
(Actualmente eu sonho com tipos enforcados na minha casa-de-banho e com barba por fazer, imaginem!)

Após isso, várias versões na minha cabecinha começaram a despontar (é verdade, ela não serve apenas para criar cabelo e fazer penteados).

O desafio:

Será postado aqui no blog um capítulo por semana. Mas, quando não conseguir cumprir tal desafio, deixarei uma mensagem no twitter ou até mesmo aqui a dizer que vai ser impossível.
Depois de lerem cada parte, gostaria muito de saber a vossa opinião. Por isso, não se esqueçam, a caixa de comentários não é para apanhar pó! Comecem a exercitar esses dedos. Críticas são sempre bem-vindas!


Imaginação:

Para conseguir escrever cada parágrafo, ouvi música rock e metal de todos os tipos, como Evanescence, 30 Seconds to Mars, Apocalyptica, etc. Podem achar o bocadinho demais, mas aconselho-vos a ouvir cada uma destas (verdadeiras) bandas. Percebem logo no primeiro momento a minha inspiração em cada uma delas.
Esqueçam o Justin Bebé, se querem fazer esse favor.


A história:

Como posso fazer um resumo do que vou eu própria escrever? É impossível! Mas posso dizer, vai ser fantasia, um bocadinho ao estilo de "Wings" e de "Wicked Lovely". Para quem leu, já tem uma pequenina ideia.
Além disso, o drama, o romance. A estupidez da autora a fazer publicidade. É coisas da vida...

O título:

Muitos já conhecem este nome de algum lado: "Sobrenatural". Não vos faz lembrar algo? Eu é que nunca vi um único episódio da série, por isso, não podem culpar-me. Mas sei que perdi muito.

Muito bem, deixemos de falar. Calemos nossas ilustres matracas e ponhamos música a sério a dar no Iútubi (Youtube, são quase oito da noite e estou à uma hora a escrever uma única mensagem. Sinto-me um pouco ou tanto tola).

Sobrenatural
By: Marryanna Rocha

Prólogo
Sangue.
Nunca soube como seria a minha morte. Mas naquele momento estava esclarecido.
A humana nunca largou a taça de barro que segurava com as duas mãos desde que entrei na sala. E eu sabia para que serviria: para alimentar-se.
Mesmo com os olhos fechados e os meus ouvidos a transbordar com aquele líquido vermelho viscoso, consegui ouvir os joelhos ossudos da mulher a pousar no ladrilho e o peito arfante sobre a minha ferida aberta no coração. Ela remexeu nas minhas roupas até encontrar a sua "fonte de abastecimento" e colocou a taça por baixo.
Eu sabia que ela era um idosa, mas isso não a impediu de agarrar no meu único braço saudável e apertá-lo com toda a força, como se o sangue que caía do meu peito fosse escorrer ainda mais forte.
Toda aquela operação levou segundos, mas para mim parecia que tudo corria em câmara lenta. Não pisquei os olhos uma única vez, mesmo com a dores a comerem-me vivo.
Ouvi-a gargalhar e a levantar-se novamente, desta vez com o objecto cheio até ao topo de sangue.
O MEU sangue. A minha vida.
Senti a bota dela a erguer-se debaixo das minhas costas e, pela última vez, subi as pálpebras. Os olhos ávidos da humana pairavam sobre os meus. Foi a última coisa que vi.
O pontapé foi forte o suficiente para atirar-me para o outro lado da sala. Depois, foi tudo uma questão de segundos.
Quem fui eu? Um elfo.
Morri para ser o que for.

Hã? Quero opiniões, vá lá! :P

Um comentário: